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No fim de 2017, o Conselho Nacional de Seguros Privados aprovou uma resolução que permite a operação 100% digital de qualquer seguradora. A medida tem tudo para revolucionar um segmento marcado pelo excesso de burocracia.
A novidade abre caminho para as insurtechs, startups que desenvolvem soluções tecnológicas para o mercado segurador. Inovadoras, elas dão agilidade e conferem inteligência aos fluxos e processos, atingindo inclusive os tradicionais nichos de Vida, Automóveis e Saúde.
Essas empresas, aliás, buscam seu lugar ao sol há quase uma década. Segundo a consultoria espanhola Everis, entre 2010 e 2016 as insurtechs atraíram mais de US$ 9 bilhões em investimentos mundo afora. E, no Brasil, já existem pelo menos 80 delas em atividade.
Além de serem mais flexíveis que as empresas tradicionais (por conta da menor estrutura e das tecnologias inovadoras), algumas dessas companhias atendem áreas descobertas pelas grandes seguradoras.
As facilidades do meio digital condizem com as perspectivas para o mercado. Ainda que hoje apenas 25% das pessoas contratem seguros pelo celular (segundo pesquisa feita pela PwC em 40 países), a estimativa é de que esse número chegue a 90% no médio prazo.
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