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Os cartões de crédito são um tema fundamental quando o assunto é equilibrar as finanças pessoais. Muitas vezes, utilizar esse recurso pode ser uma ótima opção para programar compras e gastos. Mas é preciso cuidado, já que os juros reforçam o risco de endividamento. Nesse sentido, uma solução mais segura é o cartão de crédito consignado.
O modelo é oferecido pelas instituições financeiras que administram as contas-salário de profissionais com carteira assinada, servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. A garantia do desconto em folha permite a aplicação de taxas de juros mais baixas, além de outros benefícios. A seguir, a gente explica o funcionamento e as vantagens do cartão de crédito consignado.
Para começar, vale deixar claro que esse é um cartão de crédito quase igual aos demais. Você pode usá-lo para fazer compras parceladas e até sacar dinheiro em caixas eletrônicos. As faturas são mensais, e o limite é estipulado com base na sua renda.
Os diferenciais começam pelo fato de que um percentual dos gastos é descontado automaticamente do seu salário. Isso traz uma segurança maior para as instituições financeiras, já que ao menos uma parte dos recebíveis estará garantida.
Além disso, o desconto automático reduz a chance de o usuário cair no crédito rotativo, responsável pelas dívidas pesadas que caracterizam os cartões tradicionais.
Há um cálculo que estipula quanto será descontado dos seus vencimentos. Isso se chama margem consignável. O Banco Central do Brasil permite que até 35% da renda seja destinada à utilização de descontos diretos no contracheque.
A maior fatia (30%) fica reservada para os chamados empréstimos consignados. O Blog da Bem já trouxe uma explicação detalhada sobre essas modalidades. Os outros 5% são exclusivos para uso do cartão de crédito consignado.
O cálculo é simples. Digamos que o seu salário seja de R$ 1 mil por mês. Assim, você poderá contrair até R$ 350 em empréstimos consignados.
Essa é a sua margem consignável. Desse total, R$ 50 ficarão reservados à fatura mensal do cartão de crédito.
Existe uma diferença entre a margem consignável e o limite do cartão de crédito. O primeiro se refere ao montante que vai ser descontado no contracheque. Já o segundo é estipulado com base na sua renda, dependendo dos critérios da instituição financeira.
Vamos usar novamente o exemplo de quem tem um salário de R$ 1 mil. A margem consignável do cartão de crédito, aqui, é de R$ 50. O mínimo da fatura é equivalente a esse valor.
Digamos que a sua fatura no mês foi de R$ 200. Desse montante, R$ 50 serão descontados automaticamente na sua conta. O restante (R$ 150) poderá ser pago via boleto.
O limite do cartão de crédito consignado depende da sua renda e da política aplicada pelo banco. Servidores públicos tendem a alcançar um limite maior, não apenas em razão da faixa salarial, mas também pela estabilidade.
Como se vê, os bancos têm uma garantia de que ao menos uma parte da fatura será paga. Assim, eles podem aplicar taxas de juros mais atrativas do que nos plásticos convencionais.
Atualmente, os juros do cartão de crédito consignado ficam entre 3% e 4%. É bem menor do que a alíquota dos cartões convencionais, que chegam a 20% ao mês no rotativo.
Uma das principais vantagens do cartão de crédito consignado é o prazo de parcelamento, que pode chegar a até 72 vezes. A carência também é estendida. O cliente pode programar o início do pagamento para até 45 dias após a compra.
Caso você tenha realizado gastos acima da margem consignável e deixou de pagar o boleto, o montante que restar será somado à próxima fatura. Não existe inadimplência, já que o pagamento mínimo da fatura é descontado automaticamente na conta corrente. O cliente, portanto, não fica com o nome sujo.
Mas é preciso ficar atento. Os juros do cartão consignado, embora menores que em outras operações de crédito, irão incidir mensalmente sobre o valor restante. Ou seja, o risco de criar o efeito bola de neve nas dívidas ainda existe. Mesmo que o processo ocorra de forma mais branda.
Além de juros menores, outra vantagem do cartão de crédito consignado é que não há cobrança de anuidade ou tarifa de administração. As instituições financeiras cobram, em média, cerca de R$ 30 reais ao mês por essas taxas nos cartões convencionais.
Assim, a economia gerada com a isenção pode chegar a R$ 360 ao ano.
A maior parte das instituições financeiras já emite cartões de crédito consignado com bandeiras internacionais, como Mastercard e Visa. Assim, o cliente pode participar de programas de fidelidade e somar pontos para trocar por descontos em diferentes serviços.
Em geral, os bancos deixam esses parâmetros mais claros por meio de suas centrais de atendimento. Basta entrar em contato.
O cartão de crédito consignado também permite que o cliente saque dinheiro em caixas eletrônicos. A quantia máxima, novamente, é estipulada pelos bancos com base na renda. Em geral, é possível retirar até 90% do limite.
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