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Um em cada quatro brasileiros foi vítima de phishing em 2018. O golpe cibernético criado para roubar senhas e dados pessoais é cada vez mais comum no Brasil, líder no ranking mundial desse tipo de crime. Segundo uma pesquisa da Kaspersky Lab, Portugal (com 17,7% da população afetada), Rússia (17,3%) e França (17,3%) vêm logo atrás. Os números foram apresentados durante a 8ª Conferência de Analistas de Segurança para a América Latina, realizada na semana passada, no Panamá.
Os sites ainda são o principal vetor para o golpe. Em 2018, quase 62% das ações utilizaram páginas da web. Muitas vezes, porém, o processo começa num simples e-mail. A vítima recebe uma mensagem com o pedido de envio de informações cadastrais. Nela, há um link para o site que irá capturar os dados.
A estratégia dos criminosos é criar endereços (URLs) semelhantes aos de instituições conhecidas – como bancos ou órgãos do governo. O estudo também revelou um crescimento do golpe por canais como SMS, WhatsApp e redes sociais. As empresas vitimadas pelo phishing chegam a perder centenas de milhares de dólares. Por isso, a Bem Promotora investe constantemente em soluções de prevenção e segurança voltadas a colaboradores, parceiros e clientes.