Tags:
É difícil definir algo tão grandioso quanto o amor. Há séculos, poetas e artistas se dedicam à tarefa de entender e retratar as suas diferentes formas. Muitas vezes, eles fracassam nessa missão. Mas a mais vigorosa e profunda nuance do amor é compreendida facilmente por um grupo especial de pessoas. São aquelas mulheres que carregaram a vida no ventre. Mães são capazes de perceber o amor em sua totalidade. Trata-se de um sentimento que não pode ser expresso em palavras, pinturas ou esculturas, mas resplandece no choro do filho que anuncia sua chegada ao mundo. Esse amor se perpetua dia após dia, sempre renovando-se, para nunca acabar.
Em homenagem ao Dia das Mães, o Blog da Bem recupera histórias de mulheres que exemplificam o amor materno. Elas superaram obstáculos, driblaram limitações e realizaram feitos difíceis de acreditar. Tudo pelos seus filhos. Ou seja, inspiração pura!
Feliz Dia das Mães!
Mães sempre acham que o rostinho do filho é a coisa mais bonita do mundo. E o amor faz com que elas sequer precisem enxergar para saber disso. É o caso da paulista Tatiana Guerra, de 34 anos. Portadora de esclerose múltipla, uma doença que prejudica funções do cérebro, ela perdeu a visão em 2008, pouco depois de engravidar da primeira filha.
Tatiana precisou aguçar os demais sentidos (como tato, olfato e audição) para compensar a deficiência. É assim que ela cuida de toda a rotina da casa e dos filhos – Julia, hoje com 11 anos, e o pequeno Murilo, nascido em 2015. Aliás, a mamãe conseguiu “ver” Murilo de um jeito muito especial e emocionante quando o bebê ainda estava na sua barriga. Clique aqui e saiba como.
Crédito da imagem: Reprodução / Huggies
A tocantinense Sheila Oliveira, de 44 anos, conhece quase todas as situações possíveis envolvendo a maternidade. E isso inclui obstáculos, perdas e muitas vitórias. Ela engravidou da primeira filha, Daiane, quando tinha apenas 16 anos. Ou seja, precisou superar as dificuldades e o preconceito de ser mãe tão jovem. Aos 34, uma nova surpresa: grávida de gêmeos. O desafio maior veio na hora do parto, pois os bebês nasceram prematuros. Um deles tinha uma má formação e morreu logo em seguida. O outro precisou enfrentar uma batalha de 68 dias na UTI para sobreviver.
Devota de Nossa Senhora de Fátima, ela se apegou à fé nesse momento tão complicado. Deu certo. Hoje, Sheila e Enzo, de 10 anos, visitam hospitais para confortar e inspirar mães que têm filhos em estado grave. Depois de tudo, ela ainda recebeu um novo presente: engravidou novamente, aos 43 anos.
Crédito da imagem: Reprodução / TV Anhanguera
A história de Nivalda Candioto, de Criciúma (SC), é digna de filme – ou novela. O amor fez com que ela superasse tudo para realizar o grande sonho de sua filha: tornar-se mãe. Em 2001, aos 16 anos, Gleice descobriu que era estéril. Nivalda, à época, prometeu que, se um dia ela quisesse engravidar, emprestaria seu útero. O trato foi cumprido em 2014. Detalhe: Nivalda já tinha 53 anos e precisou se submeter a uma série de exames para saber se ainda podia passar pelo procedimento.
Com a saúde em dia, ela recebeu um óvulo fecundado a partir do material genético da filha e do genro. A gestação correu bem, e o pequeno Arthur nasceu lindo em fevereiro de 2015. Foi assim, por puro amor, que Nivalda tornou-se uma mãe-avó – ou uma avó-mãe.
Crédito da imagem: Museu da Pessoa
O feito da americana Angela Cavallo demonstra, literalmente, a força do amor materno. Em 1982, ela viveu um momento de pânico enquanto consertava o próprio carro em Lawrenceville (EUA). O macaco que suportava o veículo escapou, e o automóvel caiu sobre o filho Tony, de apenas 11 anos. Um automóvel, um enorme Impala, pesa cerca de 1500 kg.
Angela, de 51 anos, tinha apenas 65 kg e não praticava exercícios. Mesmo assim, ela conseguiu erguer o carro a uma altura suficiente para que o filho não fosse esmagado e pudesse escapar. Os médicos afirmaram que Angela teve uma descarga extrema de adrenalina. E isso a permitiu realizar o salvamento – digno da Mulher-Maravilha.
Crédito da imagem: recorte de um jornal americano da época.