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O mercado brasileiro de fintechs de crédito ganhou um novo estímulo. No fim de outubro, o Governo Federal aprovou a entrada de empresas com 100% de capital estrangeiro no segmento. Até então, uma fintech de crédito com aportes estritamente internacionais só poderia operar no Brasil mediante decretos presidenciais específicos.
Agora, elas precisam ser liberadas apenas pelo Banco Central. O objetivo é reduzir a burocracia e acelerar o processo de instalação das empresas. Além disso, incentiva a concorrência a introduzir novos avanços tecnológicos e de soluções financeiras, melhorando a qualidade dos serviços.
O principal beneficiado pela medida, claro, é o consumidor. Mas as próprias startups do setor também têm muito a lucrar. A elevação da régua de competição exigirá a melhoria constante das práticas apresentadas pelas fintechs daqui.
Por outro lado, a possibilidade de um aporte 100% externo aumenta a abrangência do radar de captação dos empreendedores. Eles poderão, dessa forma, despertar a atenção de investidores-anjo de outros países com suas inovações e cooptá-los sem entraves.