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Sua fibra serve de exemplo a qualquer líder que defende um ideal; sua mensagem é uma bússola para guiar transformações. A ativista paquistanesa Malala Yousafzai completa hoje 21 anos e já figura entre as personalidades mais importantes do século. Sua trajetória é marcada, acima de tudo, pela resiliência.
Khyber Pakhtunkhwa, onde Malala nasceu, é dominada pelos talibãs. Eles não aceitam que mulheres estudem, mas ela jamais se curvou ao veto e sempre batalhou pelo direito à educação. Mesmo quando tentaram calá-la.
Em 2012, um talibã disparou três tiros contra Malala, então com 15 anos. Ao acordar do coma, ela virou sinônimo da luta pelo direito à educação para mulheres. Em 2014, com 17 anos, tornou-se a pessoa mais jovem a ganhar o Nobel da Paz.
O trabalho de Malala também inclui boas doses de estratégia. Prova disso é a Fundação Malala, que apoia a igualdade de gênero na educação. A instituição vai patrocinar três ativistas brasileiras que atuam pelo direito à educação para meninas.
O apoio foi anunciado na semana passada, em visita ao Brasil. “Educação é o melhor investimento em longo prazo que pode ser feito”, disse ela. Capacitação, resiliência e atuação planejada: a receita de Malala é uma aula de boa gestão.