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Vale – e muito! Retomar os estudos é uma atitude louvável em qualquer idade. Sempre é tempo de aprender, mesmo que você já tenha deixado a escola ou a faculdade há bastante tempo. Além disso, voltar a estudar depois dos 50 anos pode trazer reflexos positivos em diversas áreas da sua vida.
Os benefícios vão desde uma maior integração com as novas tecnologias até a prevenção do envelhecimento cerebral. A seguir, o Blog da Bem lista alguma dessas vantagens.
Voltar a estudar depois dos 50 anos pode ser o passaporte para alcançar novas oportunidades na profissão – ou mesmo mudar de carreira. Uma das vantagens de buscar conhecimento nessa fase da vida é que a maturidade ajuda a deixar mais claras nossas preferências. É diferente de quando se escolhe um curso ou uma faculdade na juventude. Não à toa, muitos jovens desistem antes do final ao descobrirem que fizeram a opção errada. A experiência traz maior objetividade na hora de eleger um caminho a trilhar. Também é uma época interessante para se profissionalizar. Existem muitos cursos técnicos que podem abrir essa possibilidade – seja para ingressar no mercado ou reforçar a renda familiar.
O ambiente de sala de aula é um terreno propício à criação de laços afetivos. Retomar os estudos, portanto, pode oxigenar o seu círculo de amizades. Não fique com receios em relação à sua idade. Os mais jovens, em geral, costumam respeitar e receber muito bem um aluno mais experiente na classe. Eles também podem ajudar você a se manter antenado nas inovações tecnológicas. Há casos de pessoas que não apenas decidem voltar a estudar depois dos 50 anos, como também optam por morar em repúblicas de estudantes. É uma saída interessante para quem pretende ingressar em uma faculdade localizada em outra cidade ou estado, por exemplo. Além de econômica, a moradia compartilhada possibilita que você interaja com pessoas de diferentes gerações, facilitando a troca de experiências.
Manter a mente ativa é uma das receitas para evitar o aparecimento de doenças degenerativas do cérebro. De acordo com pesquisas científicas, estudar e desenvolver novas habilidades são atitudes que estimulam as sinapses dos neurônios – as conexões que essas células fazem entre si. Com a idade, as sinapses tendem a diminuir. Isso leva à perda da memória e da agilidade de raciocínio. A leitura, aliás, é uma prática bastante indicada para enfermidades como demência senil e Alzheimer. Voltar aos livros, portanto, faz bem à sua saúde.
Completar os estudos ou conseguir um diploma são caminhos que chancelam nossa capacidade. Sentir-se produtivo e engajado na sociedade, criando projetos e desenhando o próprio futuro, representa uma verdadeira injeção de ânimo no seu dia a dia. E isso, claro, trará reflexos psicológicos favoráveis. Um estudo promovido pela Organização para a Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que quem estuda mais tende a ser mais feliz e a ter maior expectativa de vida.
Existem diferentes opções para quem deseja voltar a estudar depois dos 50 anos. Se você está em dúvida em relação ao curso ou se terá disponibilidade de tempo, uma das saídas é começar como aluno-ouvinte. Nessa modalidade, o estudante pede à universidade uma licença para assistir a algumas aulas gratuitamente. Não dá direito a fazer provas, tampouco conquistar o diploma. Mas pode ajudar você a se habituar novamente ao ambiente estudantil.
Outro caminho é a Educação a Distância (EAD). Esses cursos são feitos quase totalmente pela internet. Alguns deles reservam aulas presenciais uma vez por semana. As instituições também oferecem aulas gratuitas pela web, através dos chamados MOOCS, que possibilitam ao aluno aprender sobre temas ligados a diferentes áreas de ensino – como História, Letras e Química, entre outras.