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Como fica o reajuste dos benefícios do INSS em 2022

7 de dezembro de 2021

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Como fica o reajuste dos benefícios do INSS em 2022 - Bem Promotora

A alta da inflação obrigou o Governo Federal a elevar a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mês de novembro. E isso deve ter reflexos no reajuste dos benefícios do INSS em 2022.

Em agosto, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia estimava uma subida de 8,4% para o INPC. Agora, a previsão é de 10,04%. Esse índice é fundamental para determinar o valor do salário mínimo, que deve passar dos atuais R$ 1.100 para R$1.210,44.

Continue com o Blog da Bem Promotora para entender o impacto da mudança nas aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Alta do salário mínimo e os benefícios do INSS em 2022

O reajuste no salário mínimo de 2022 impacta cerca de 50 milhões de brasileiros, sendo 24 milhões vinculados ao INSS. Em setembro de 2021, a inflação bateu recorde histórico, com uma alta de 10,16% em comparação ao mesmo mês de 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da preocupação provocada pelo acréscimo, o fato é que ele também reflete no incremento das aposentadorias e pensões do INSS. Isso porque o reajuste dos benefícios, além de estar associado ao mínimo, responde ao comportamento inflacionário do ano anterior.

Projeção era menor em agosto

Para se ter uma ideia, em agosto de 2021, o Governo Federal previa um salário mínimo de R$ 1.169 para o ano seguinte. No entanto, essa cotação já foi reajustada para R$ 1.192,40 — com possibilidade de crescimento, caso a ampliação geral dos preços não seja contida.

Vale lembrar que o salário mínimo corresponde ao menor valor possível para aposentadoria no Brasil. Em novembro de 2021, por exemplo, o montante estava em R$ 1.100. Portanto, um beneficiário do INSS não poderia receber menos do que isso.

Reajuste dos benefícios do INSS em 2022: teto previdenciário

Em consonância com o novo valor do salário mínimo, o teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também será ajustado. Em 2021, o valor máximo que o beneficiário pode receber ainda é de R$ R$ 6.433,57. Em 2022, a expectativa é que o montante mude para R$ 7.079,50.

Mesmo quem não recebe o teto deve ficar atento. Isso porque todo mundo que recebe mais do que um salário mínimo tem o valor do seu benefício corrigido por ele. Ou seja, quanto maior o teto previdenciário, maior o valor das aposentadorias que não dependem do valor da correção do salário mínimo nacional.

Como o INSS calcula o valor do benefício

Depois da Reforma da Previdência Social de 2019, o cálculo de benefícios do INSS se transformou. Atualmente, a conta é feita a partir do valor contribuído desde julho de 1994 até o momento de solicitação da aposentadoria. No momento seguinte, calcula-se uma média do valor total da contribuição.

Para receber o valor integral da aposentadoria, homens precisam ter pelo menos 40 anos de contribuição. No caso das mulheres, são necessários 35 anos.

De outra forma, quem pretende se aposentar por conta da idade, além de somar 15 anos de contribuição, deve ter 65 anos para adquirir um benefício de 60%. Ou seja, se a média for de R$ 2.000, por exemplo, o valor da aposentadoria é de R$ 1.200.

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